quarta-feira, 30 de novembro de 2011
No Festarola
19h30, ainda hora de ponta, um menino mete-se à minha frente, à cão. Abrando ligeiramente para o deixar meter sem fazer mais merda. Andamos uns kms, passo-me com o sr. que vai na faixa do meio e passo-o pela direita (ok não se faz, mas também não se anda na faixa do meio com a da direita vazia, certo?) volto para a faixa do meio e depois para a da esquerda, o menino que se tinha metido à minha frente uns kms antes acende-me os máximos, buzina, isto tudo porque não gostou que me metesse à frente dele, em segurança, e não como ele se meteu à minha frente antes. Lembrei-me logo da minha amiga C. que chama a isto SPC (Síndrome da Picha Curta). Desculpem-me os modos! Andamos mais uns kms, volto para a faixa do meio, porque o rapaz estava com mais pressa que eu, deixei-o passar, quando está a passar ao meu lado abranda, começa aos gritos dentro do carro, ainda baixei o meu vidro para lhe explicar que não o estava a ouvir, mas o rapaz lá continuou a berrar enquanto a sua senhora me fazia um manguito...ahhh o que eu adoro estas senhoras a defender os seus homens!! Lá se fartou, enquanto eu abanava a cabeça com desdém e fazia um sorriso como que a dizer...coitado!! Passei de novo para a faixa da esquerda, para trás do menino, que começou a travar a fundo para me meter medo...uicamedo!! Acendi os máximos como quem acende os médios e deixei-me ir atrás do bicho, ele lá se fartou e passou para a faixa do meio, foi à vida dele com a sua senhora e os seus manguitos, enquanto eu continuei a minha viagem orgulhosa de mim, porque não praguejei uma única vez. Esta coisa de andar com as agulhas espetadas nas orelhas anda a fazer-me mesmo bem.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Palmiers do Careca
Cá estão os famosos Palmiers do Careca. São de comer e de chorar por mais e apareceram cá por casa, curiosamente trazidos por um Careca...Adoro quando os meus amigos me enchem de mimo.
Café em Cápsulas Compatíveis com as Máquinas Nespresso - Brown
Então não é que soube este fim de semana que há uma marca que comercializa café em cápsulas compatíveis com as máquinas Nespresso? Ha pois é! A marca chama-se Brown e tem 3 variedades de café e 1 de descafeinado. As cápsulas têm o preço unitário de 0,26Euros contra os 0,32Euros/0,34Euros da Nespresso e estão à venda nos supermercados. Já provei e o café é bem bom.
Hoje andei a pesquisar um bocadinho sobre o assunto e descobri que a marca é portuguesa. O director geral da marca é neto do fundador da Brasileira do Chiado e espera roubar entre 5% e 10% do negócio da Nespresso.
Claro que a Nespresso já se veio manifestar e dizer que "A Nespresso vai sempre tomar todas as medidas necessárias para salvaguardar os seus direitos no campo da propriedade intelectual, quando estes forem ameaçados". Ou seja, vamos lá ver se não acontece o mesmo que aconteceu aos rapazes da pulseira Power Balace que se encheram de dinheiro e agora andam com processos em tribunal e com indemnizações brutais para pagar, porque afinal a pulseira não fazia absolutamente nada.
Eu, pela parte que me toca, continuo a comprar Nespresso através do site, porque não tenho paciência para estragar uma hora de almoço dentro de uma loja a olhar para cápsulas de café (por mais bonitas que sejam) enquanto espero pela minha vez de ser atendida. E também compro estas, ha pois compro! Viva os tugas, que em tempos de crise se lançam em grande.
Hoje andei a pesquisar um bocadinho sobre o assunto e descobri que a marca é portuguesa. O director geral da marca é neto do fundador da Brasileira do Chiado e espera roubar entre 5% e 10% do negócio da Nespresso.
Claro que a Nespresso já se veio manifestar e dizer que "A Nespresso vai sempre tomar todas as medidas necessárias para salvaguardar os seus direitos no campo da propriedade intelectual, quando estes forem ameaçados". Ou seja, vamos lá ver se não acontece o mesmo que aconteceu aos rapazes da pulseira Power Balace que se encheram de dinheiro e agora andam com processos em tribunal e com indemnizações brutais para pagar, porque afinal a pulseira não fazia absolutamente nada.
Eu, pela parte que me toca, continuo a comprar Nespresso através do site, porque não tenho paciência para estragar uma hora de almoço dentro de uma loja a olhar para cápsulas de café (por mais bonitas que sejam) enquanto espero pela minha vez de ser atendida. E também compro estas, ha pois compro! Viva os tugas, que em tempos de crise se lançam em grande.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Homens Vs Mulheres
A semana passada recebi um sms de alguém que dizia que me andava a observar à algum tempo, que lhe andava a dar a volta à cabeça, desde que me tinha mudado para o novo escritório. Disse-me que tinha pedido o meu número de telemóvel a um colega meu e a sugerir um encontro para beber um café nesse dia a determinada hora.
Primeiro ri-me e achei que era algum amigo a gozar comigo, depois pensei...é engano. Depois reli a mensagem e pensei que tinha demasiados pormenores que batiam certo, o facto de me ter mudado à pouco tempo para um novo local, o sítio onde sugeriu o encontro era perto do escritório. A mensagem era mesmo para mim. Não sei se devia pensar...eh lá ainda faço girar cabeças quando passo na rua!! Mas não foi isso que pensei, em primeiro lugar fiquei logo com a pulga atrás da orelha por me contactar para o telemóvel. Se fosse para o escritório não estranhava tanto, porque sendo uma pessoa que trabalha perto do meu local de trabalho é fácil saber o nome da empresa, pesquisar na net e aceder ao meu contacto, mas o telemóvel? Eu não dou o meu número a qualquer pessoa e sei que na minha empresa ninguém fornece o número pessoal de ninguém a ninguém. Senti-me um pouco "violada" por saber que há alguém de olho em mim e eu estou a anos luz de saber quem é. Até se podia dar o caso de eu até já ter cruzado um olhar com alguém e ter dado a entender outra coisa qualquer, mas não é mesmo esse o caso. Não consigo sequer identificar ninguém com quem me cruze diariamente com quem eu troque um simples bom dia e que possa ter dado origem a esta mensagem.
Como gaja que sou comentei logo com duas das minhas colegas de trabalho, uma delas uma grande amiga. Como gajas que são, disseram-me logo, olha lá tem cuidado, sais daqui sozinha muitas vezes, esta rua é uma merda, não se vê ninguém...a minha amiga disse logo: "manda-me a mensagem e o número de telefone, para eu ficar com isso...nunca se sabe...". (Acho que era para o caso de eu aparecer estripada ou coisa do género, ela ter um número para telefonar a perguntar...olha lá ó animal o que fizeste à minha amiga?). Enfim, decidimos entre gajas que não deveria ir ao encontro, nem sequer para ver quem era (confesso que fiquei curiosa, mas apenas para saber quem é que me andava a observar). Decidimos também que não lhe ia responder à mensagem, porque ele ia perceber que se eu não aparecesse era porque não estava interessada em cafezinho nenhum. É aqui que começam as diferenças entre homens e mulheres e os mal-entendidos. Contei isto ao homem lá de casa e comecei logo por lhe dizer: "tenho uma coisa para te dizer, até podia não te dizer porque nunca ias saber, mas achei que te devia dizer, mas vê lá não te ponhas com filmes e ciumeiras". Com esta introdução acho que até parou de respirar, coitado. Depois de lhe explicar e de lhe mostrar a mensagem, seguiu-se o seguinte diálogo:
- Ai o car***! (Silêncio, revirar de olhos, morder a língua) E o que é que lhe respondeste?
- Eu? Nada, claro. Não lhe ia responder.
- Porquê? Acho que lhe devias responder a dizer que não estás interessada.
- O quê? Não aparecer ao encontro não é suficiente para perceber a mensagem?
- Não.
- Como não? Manda-me uma mensagem para me ir encontrar com ele, eu não vou, não dá para perceber que não estou interessada?
- Não. Se não dizes que não estás interessada, não percebe. Pode achar que não recebeste a mensagem e voltar a enviar outra ou a ligar-te. Pode achar que apesar de não teres aparecido ao encontro ficaste a pensar no assunto. Pode achar que até foste lá só para ver quem era.
- Humm...então mas se eu não vou é porque não estou interessada, certo?
- Não. Se fosse eu a lançar a escada e não me respondesses, voltava a insistir.
Fiquei a pensar no assunto e realmente há diferenças muito grandes nos comportamentos masculinos e femininos e o modo como recebemos determinada mensagem e a interpretamos é completamente diferente de sexo para sexo. É a nossa eterna mania feminina de acharmos que há coisas que não precisamos de dizer, que eles compreendem no nosso silêncio.
Afinal, somos apelidadas de complicadas, mas nós é que temos de explicar tudo e às vezes quase ter de fazer um desenho para os homens nos perceberem o que queremos.
Por outro lado talvez seja mesmo mais fácil:
- Olá, acho-te piada. Podiamos beber um café, dar uma quem sabe?
- Não, obrigada.
- Ok, até depois então.
Primeiro ri-me e achei que era algum amigo a gozar comigo, depois pensei...é engano. Depois reli a mensagem e pensei que tinha demasiados pormenores que batiam certo, o facto de me ter mudado à pouco tempo para um novo local, o sítio onde sugeriu o encontro era perto do escritório. A mensagem era mesmo para mim. Não sei se devia pensar...eh lá ainda faço girar cabeças quando passo na rua!! Mas não foi isso que pensei, em primeiro lugar fiquei logo com a pulga atrás da orelha por me contactar para o telemóvel. Se fosse para o escritório não estranhava tanto, porque sendo uma pessoa que trabalha perto do meu local de trabalho é fácil saber o nome da empresa, pesquisar na net e aceder ao meu contacto, mas o telemóvel? Eu não dou o meu número a qualquer pessoa e sei que na minha empresa ninguém fornece o número pessoal de ninguém a ninguém. Senti-me um pouco "violada" por saber que há alguém de olho em mim e eu estou a anos luz de saber quem é. Até se podia dar o caso de eu até já ter cruzado um olhar com alguém e ter dado a entender outra coisa qualquer, mas não é mesmo esse o caso. Não consigo sequer identificar ninguém com quem me cruze diariamente com quem eu troque um simples bom dia e que possa ter dado origem a esta mensagem.
Como gaja que sou comentei logo com duas das minhas colegas de trabalho, uma delas uma grande amiga. Como gajas que são, disseram-me logo, olha lá tem cuidado, sais daqui sozinha muitas vezes, esta rua é uma merda, não se vê ninguém...a minha amiga disse logo: "manda-me a mensagem e o número de telefone, para eu ficar com isso...nunca se sabe...". (Acho que era para o caso de eu aparecer estripada ou coisa do género, ela ter um número para telefonar a perguntar...olha lá ó animal o que fizeste à minha amiga?). Enfim, decidimos entre gajas que não deveria ir ao encontro, nem sequer para ver quem era (confesso que fiquei curiosa, mas apenas para saber quem é que me andava a observar). Decidimos também que não lhe ia responder à mensagem, porque ele ia perceber que se eu não aparecesse era porque não estava interessada em cafezinho nenhum. É aqui que começam as diferenças entre homens e mulheres e os mal-entendidos. Contei isto ao homem lá de casa e comecei logo por lhe dizer: "tenho uma coisa para te dizer, até podia não te dizer porque nunca ias saber, mas achei que te devia dizer, mas vê lá não te ponhas com filmes e ciumeiras". Com esta introdução acho que até parou de respirar, coitado. Depois de lhe explicar e de lhe mostrar a mensagem, seguiu-se o seguinte diálogo:
- Ai o car***! (Silêncio, revirar de olhos, morder a língua) E o que é que lhe respondeste?
- Eu? Nada, claro. Não lhe ia responder.
- Porquê? Acho que lhe devias responder a dizer que não estás interessada.
- O quê? Não aparecer ao encontro não é suficiente para perceber a mensagem?
- Não.
- Como não? Manda-me uma mensagem para me ir encontrar com ele, eu não vou, não dá para perceber que não estou interessada?
- Não. Se não dizes que não estás interessada, não percebe. Pode achar que não recebeste a mensagem e voltar a enviar outra ou a ligar-te. Pode achar que apesar de não teres aparecido ao encontro ficaste a pensar no assunto. Pode achar que até foste lá só para ver quem era.
- Humm...então mas se eu não vou é porque não estou interessada, certo?
- Não. Se fosse eu a lançar a escada e não me respondesses, voltava a insistir.
Fiquei a pensar no assunto e realmente há diferenças muito grandes nos comportamentos masculinos e femininos e o modo como recebemos determinada mensagem e a interpretamos é completamente diferente de sexo para sexo. É a nossa eterna mania feminina de acharmos que há coisas que não precisamos de dizer, que eles compreendem no nosso silêncio.
Afinal, somos apelidadas de complicadas, mas nós é que temos de explicar tudo e às vezes quase ter de fazer um desenho para os homens nos perceberem o que queremos.
Por outro lado talvez seja mesmo mais fácil:
- Olá, acho-te piada. Podiamos beber um café, dar uma quem sabe?
- Não, obrigada.
- Ok, até depois então.
domingo, 20 de novembro de 2011
Marmelada
E hoje deu-me para fazer marmelada...na realidade, não me deu, propriamente, tinha era um saco de marmelos na arrecadação a começar a apodrecer, e a comidinha não se pode estragar...vai daí...
Como este ano as coisas não estão fáceis e o dinheiro não abunda, os meus amigos vão ter de levar, no Natal, com uma prendinha feita por mim. Na realidade é só mesmo uma coisinha, mas é uma coisinha feita com muito amor e carinho, porque se há coisa que me dá prazer é estar na cozinha a preparar coisas boas para a família e amigos. Este ano vão levar um cabaz doce que contém: um Doce de Tomate (que já está feito), uma Marmelada (que fiz hoje) e um Doce de Abóbora com Amêndoas (que irei fazer no próximo fim-de-semana). Ainda não sei se vou juntar uns biscoitos com formas Natalícias. Logo vejo como anda a minha disponibilidade mais perto do dia do jantar de Natal.
Como este ano as coisas não estão fáceis e o dinheiro não abunda, os meus amigos vão ter de levar, no Natal, com uma prendinha feita por mim. Na realidade é só mesmo uma coisinha, mas é uma coisinha feita com muito amor e carinho, porque se há coisa que me dá prazer é estar na cozinha a preparar coisas boas para a família e amigos. Este ano vão levar um cabaz doce que contém: um Doce de Tomate (que já está feito), uma Marmelada (que fiz hoje) e um Doce de Abóbora com Amêndoas (que irei fazer no próximo fim-de-semana). Ainda não sei se vou juntar uns biscoitos com formas Natalícias. Logo vejo como anda a minha disponibilidade mais perto do dia do jantar de Natal.
sábado, 19 de novembro de 2011
Lanche de Sábado
Há muito tempo que não me dava para fazer bolos, e este já é o segundo fim-de-semana em que volto em força à cozinha...acho que estou a voltar o normal, até já me apetece experimentar coisas novas. Este é um Bolo de Maçã da Leonor de Sousa Bastos. Babo, literalmente, com o site Flagrante Delícia. A foto é minha, está bem?!
Ou Mil ou Cem ou Mais
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Quem está Mal Muda-se
Sei que já disse isto muitas vezes, não aqui, mas em conversa com a família, com os amigos, com alguns colegas (de confiança). Ando farta, muito farta de ter de lidar diariamente com um chefe que não tem nada para me ensinar, com o qual não aprendo nada que seja uma mais-valia, que faz de tudo para nos pôr uns contra os outros, que não é líder, que não sabe ser líder, que não tem capacidade de motivar uma equipa, que faz ameaças ridículas e mesquinhas, que chega a ser mal-educado, que não confia em nós, mesmo sabendo que fomos nós que erguemos a sua empresa e que lhe proporcionamos o prazer de poder enfiar por aquele cú a cima, as belas das calças Gant, que faz coisas como despedir-se com um "até amanhã" a meio da tarde para voltar cinco minutos antes da empresa fechar, só para ver se ainda estamos todos a trabalhar ou se resolvemos ir para casa mais cedo, que é mentiroso, que pura e simplesmente não ouve quando as outras pessoas falam, que espera pela nossa hora de saída para nos ligar para uma reuniãozinha breve...enfim, a lista é extensa e eu não tenho o dia todo.
Como estava a dizer ando muito farta destas atitudes. Gosto muito daquilo que faço, sempre gostei, mas cada dia que passa tenho menos vontade de me levantar da cama para ir trabalhar. Como disse, adoro aquilo que faço, dá-me muito gozo mesmo, mas começo a estar realmente cansada de ter de encarar todos os dias uma pessoa de que não gosto e pela qual acho que já perdi qualquer tipo de respeito. Pior que isso, sinto que estou a estagnar e que já não tenho vontade de inovar, de pensar em coisas novas para fazer dentro da empresa. Neste momento faço o mínimo indispensável, ou seja, faço o meu trabalhinho e não procuro mais nada para fazer além disso. Isto assim não é para mim. E como quem está mal muda-se, acho que este é o momento. O que mais queria era abrir uma empresa minha, sei que a conjuntura económica não é a melhor, mas também é verdade que é, por vezes, nestas alturas em que surgem negócios de sucesso e ideias não me faltam. Ando a pensar seriamente se não estará mesmo na altura de mudar.
Como estava a dizer ando muito farta destas atitudes. Gosto muito daquilo que faço, sempre gostei, mas cada dia que passa tenho menos vontade de me levantar da cama para ir trabalhar. Como disse, adoro aquilo que faço, dá-me muito gozo mesmo, mas começo a estar realmente cansada de ter de encarar todos os dias uma pessoa de que não gosto e pela qual acho que já perdi qualquer tipo de respeito. Pior que isso, sinto que estou a estagnar e que já não tenho vontade de inovar, de pensar em coisas novas para fazer dentro da empresa. Neste momento faço o mínimo indispensável, ou seja, faço o meu trabalhinho e não procuro mais nada para fazer além disso. Isto assim não é para mim. E como quem está mal muda-se, acho que este é o momento. O que mais queria era abrir uma empresa minha, sei que a conjuntura económica não é a melhor, mas também é verdade que é, por vezes, nestas alturas em que surgem negócios de sucesso e ideias não me faltam. Ando a pensar seriamente se não estará mesmo na altura de mudar.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Zenica
E depois de ontem...hoje estou assim, completamente "zenica". Nem os parvos do costume me conseguem chatear.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
O que Ando a Ouvir
Gosto muito desta versão da Love Song da Adele
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am home again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am whole again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am young again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am fun again
However far away
I will always love you
However long I stay
I will always love you
Whatever words I say
I will always love you
I will always love you
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am free again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am clean again
However far away
I will always love you
However long I stay
I will always love you
Whatever words I say
I will always love you
domingo, 13 de novembro de 2011
Fim de tarde de Domingo
Os fins de tarde de Domingo são meus e ninguém mos tira. Esta foi uma mania, como outra qualquer, que vem da mãe R. Quando trabalhava a mãe R. tirava sempre o fim da tarde de Domingo para ela. Depois de um fim-de-semana, normalmente passado a tratar da casa, da roupa, da comida para o resto da semana era o mínimo que podia fazer por ela. Aproveitava para tratar das unhas, fazer o buço, tratar das sobrancelhas, coisas de gaja. Eu devo ter aprendido com ela, porque é raro o final de Domingo que eu não tiro para me mimar. No Inverno, adoro mergulhar na minha banheira e ficar por lá até ter os dedos encarquilhados. Muitas das vezes apago a luz, acendo umas velas e levo o meu ipod comigo e oiço uma música relaxante. Arranjo os pés. Ponho cremes cheirosos da cabeça aos pés. Arranjo as unhas. Arranco um pelito ou outro que me tenha nascido entretanto. Visto uma roupinha confortável e sofá com ela até ir para a cama. Hoje não é excepção. Estou esparramada no sofá a limar um bocadinho as unhas e a decidir se as pinto de castanho, bordeaux ou rosa velho...escolha difícil!
sábado, 12 de novembro de 2011
Zapping de Sábado à Noite
Sic Radical - No Reservations: O que eu gostava de ter o emprego de Anthony Bourdain e andar a enfardar por esse mundo fora.
Fx - Combate de Vale Tudo - Não consigo perceber a piada de ver dois gajos, que mais parecem dois macacos, a levar na boca até um deles desmaiar. Um deles chama-se Big Silva...feio que dói...Meeedo.
Sony - Uns sogros do pior - Nunca deu....
Tvi - Novela, what else?!
Sic - Novela
Sic Notícias - Cristiano Ronaldo: "Eos lasers que eu levei nosólhos? Ninguém fala disso..."
Tvi SS - Casa dos segredos em directo: Mas afinal em que país é que isto se passa, no Brasil? Ainda se constipam, sempre em tronco nu.
Discovery - Pesca Radical: Para quê tantos episódios diferentes a ver os fulanos a pescar crangueijo? Ok, uma vez até é giro, mas episódios e episódios no mesmo?
Axn - C.S.I Miami, NY, Lisboa ou outra cidade qualquer: Acho que não passa mais nada no Axn.
Vou mas é continuar a actualizar o meu Blog de culinária.
Fx - Combate de Vale Tudo - Não consigo perceber a piada de ver dois gajos, que mais parecem dois macacos, a levar na boca até um deles desmaiar. Um deles chama-se Big Silva...feio que dói...Meeedo.
Sony - Uns sogros do pior - Nunca deu....
Tvi - Novela, what else?!
Sic - Novela
Sic Notícias - Cristiano Ronaldo: "Eos lasers que eu levei nosólhos? Ninguém fala disso..."
Tvi SS - Casa dos segredos em directo: Mas afinal em que país é que isto se passa, no Brasil? Ainda se constipam, sempre em tronco nu.
Discovery - Pesca Radical: Para quê tantos episódios diferentes a ver os fulanos a pescar crangueijo? Ok, uma vez até é giro, mas episódios e episódios no mesmo?
Axn - C.S.I Miami, NY, Lisboa ou outra cidade qualquer: Acho que não passa mais nada no Axn.
Vou mas é continuar a actualizar o meu Blog de culinária.
Bolo Rainha
E não é que o Bolito não ficou nada mau. Era um cheirinho pela casa...nham, nham
Ou Mil ou Cem ou Mais
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
11/11/2011
Então parece que hoje foi um dia cheio de significado...pois, não notei nada de diferente. Às 8H30 da manhã já estava a trabalhar e às 17H30 estava a saír de uma reunião com clientes e finalmente a começar o fim-de-semana. Foi dia de S. Martinho e nem uma castanhinha me passou no estreito. Enfim, agora estou a fazer um Bolo-Rainha para a ceia. Vamos ver como corre.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
O Presente
Hoje estávamos na tagarelice no escritório, mas a trabalhar ao mesmo tempo, sim porque somos mulheres e conseguimos fazer várias coisas ao mesmo tempo na perfeição. Como estava a dizer, estávamos na tagarelice a falar de miúdos e de como hoje têm tudo e começamos a falar dos bonecos que tinhamos tido. A R. tinha tido uma Barbie, não era a que ela queria, mas era a que os pais podiam comprar. A CMS. teve duas, mas acho que não lhes ligava grande coisa. Eu tive duas também, oferecidas pelo Pai-Natal da empresa onde a minha mãe trabalhava. O primeiro ano em que recebi a Barbie até fiquei contente, afinal todas as minhas amiguinhas tinham umas 10 cada uma e eu não tinha nenhuma. No ano seguinte, o mesmo Pai-Natal voltou a oferecer-me uma Barbie, desta vez era a Barbie Hawai ou coisa que o valha. A minha mãe diz que nunca se irá esquecer do meu ar de desilusão quando recebi a Barbie pelo 2º ano consecutivo. Pelos vistos virei-me para o Pai-Natal e disse: "Outra Barbie?" Ele lá me tentou convencer que aquela era diferente da outra que me tinha dado no ano anterior, mas não me convenceu. Fiquei a olhar para ele e a penar: tá bem, tá bem!
Mas O presente que mais gostei e que mais me marcou até hoje, foi um bebé chorão. Aqueles carecas com a cabeça, os bracinhos e as perninhas de borracha, que cheiravam tão bem. Tinham uma chucha e quando a tirávamos ele chorava. O meu era um menino. Também havia a menina que tinha um penacho na cabeça com um lacinho, mas o meu era um rapagão. Lembro-me de desatar a chorar (já era muito sensível na altura) quando peguei no embrulho e a chucha do boneco saltou. O embrulho começou a chorar e eu vi logo o que era. Chorei e disse, ainda com o boneco embrulhado: "Era mesmo isto que eu queria". Baptizei-o de João e foi o único boneco que não dei. Já não tenho as Barbies que dei à minha afilhada e já não devem ter cabeça, claro. Dei também todos os outros bonecos menos um macaco de peluche que metia os dedos no nariz, nos ouvidos e na boca. Esse dei-o ao meu cão na primeira noite em que foi lá para casa. Já passaram 11 anos e ele ainda o tem, já não está em muito bom estado, mas ainda sobrevive.
Quanto ao João, ainda está em casa dos meus pais com fralda e tudo. Este foi sem dúvida O Presente!!
Mas O presente que mais gostei e que mais me marcou até hoje, foi um bebé chorão. Aqueles carecas com a cabeça, os bracinhos e as perninhas de borracha, que cheiravam tão bem. Tinham uma chucha e quando a tirávamos ele chorava. O meu era um menino. Também havia a menina que tinha um penacho na cabeça com um lacinho, mas o meu era um rapagão. Lembro-me de desatar a chorar (já era muito sensível na altura) quando peguei no embrulho e a chucha do boneco saltou. O embrulho começou a chorar e eu vi logo o que era. Chorei e disse, ainda com o boneco embrulhado: "Era mesmo isto que eu queria". Baptizei-o de João e foi o único boneco que não dei. Já não tenho as Barbies que dei à minha afilhada e já não devem ter cabeça, claro. Dei também todos os outros bonecos menos um macaco de peluche que metia os dedos no nariz, nos ouvidos e na boca. Esse dei-o ao meu cão na primeira noite em que foi lá para casa. Já passaram 11 anos e ele ainda o tem, já não está em muito bom estado, mas ainda sobrevive.
Quanto ao João, ainda está em casa dos meus pais com fralda e tudo. Este foi sem dúvida O Presente!!
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Retiro
Ando a ser "assediada" pela minha cliente e amiga S. para fazer um daqueles retiros de meditação em que se entra muda e sai calada, durante 10 dias. Acho que estou mesmo mesmo a precisar. O meu maior receio não é estar calada, que isso eu consigo fazer sem problemas, tenho é medo de flipar de vez. Se bem que a S. já me disse, mais do que uma vez, que pior do que já estou não devo ficar...hummm
Blog de Culinária
Uma das coisas que mais gosto de fazer é cozinhar. Posto isto, ando a actualizar o meu blog de culinária, que não é mais do que o meu livro de receitas on-line. Tenho tanto trabalhinho pela frente, mas acho que vai ficar assim para o lindinho.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Acupunctura
A primeira vez que fiz acupunctura fiquei muito surpreendida. Foi o ano passado, andava cansada, com falta de energia, ansiosa, triste, com dificuldade em dormir, com dores musculares e com o fígado um bocado afectado devido a uma Mononucleose que me deixou de rastos. Estava podre, portanto. Quando cheguei lá, comecei apenas por me queixar da tensão muscular que tinha na zona do pescoço e na falta de energia.
A Dra. mandou-me despir, viu-me a língua, os olhos e agarrou-me nos pulsos e automaticamente disse-me:
- "Está com o fígado um pouco afectado, tem andado bem-disposta?"
Fiquei com os olhos arregalados e a pensar, mas como é que consegue saber que o meu fígado não está bom a agarrar-me nos pulsos?
- "E infecções urinárias tem tido?"
Tenho infecções urinárias recorrentes, mas naquele momento estava bem.
Afinal não estava, tinha uma credencial da minha médica para fazer análises de sangue para ver se já estava limpa da Mononucleose e de urina para ver como andavam as infecções. Fiz as análises no dia seguinte e não é que estava com uma infecção urinária?! E nas análises de sangue era visível que realmente ainda não estava completamente limpa da mononucleose, daí o fígado não estar ainda a 100%.
Fiquei ainda mais curiosa em relação à acupunctura e aos seus benefícios. Andei a fazer durante uns tempos e comecei a sentir-me muito melhor. Entretanto parei completamente. Tenho este defeito, começo a sentir-me melhor e paro com aquilo que me está a fazer bem.
Neste momento, ando outra vez um bocado em baixo e com o sistema imunitário um pouco fraco que faz com que tudo me apareça e resolvi recomeçar. Assim que cheguei a Dra. disse-me:
- "Então? Não andas a descansar outra vez."
Pensei, ahh essa também eu acertava, basta olhar para as olheiras que me chegam quase aos queixos.
- "o que é que se passa com este estômago?"
Estive com uma gastroenterite há uma semana e ainda não consigo comer nada de jeito (não lhe tinha dito nada disto antes de me perguntar pelo estômago).
Mais uma vez fiquei surpreendida pela positiva, a Dra. sabe mesmo do que fala e eu saio de lá a parecer que estou a caminhar em cima das nuvens. Desta vez, deixou-me umas agulhas nas orelhas para me reforçar o sistema imunitário e para dormir melhor. Esta noite dormi que nem um bebé. Não sei se isto tudo tem um pouco de efeito placebo, mas seja o que for, o que é certo é que saio de lá sempre melhor do que entrei. Já tenho consulta marcada para a próxima semana. Desta vez vou cumprir o tratamento à risca.
A Dra. mandou-me despir, viu-me a língua, os olhos e agarrou-me nos pulsos e automaticamente disse-me:
- "Está com o fígado um pouco afectado, tem andado bem-disposta?"
Fiquei com os olhos arregalados e a pensar, mas como é que consegue saber que o meu fígado não está bom a agarrar-me nos pulsos?
- "E infecções urinárias tem tido?"
Tenho infecções urinárias recorrentes, mas naquele momento estava bem.
Afinal não estava, tinha uma credencial da minha médica para fazer análises de sangue para ver se já estava limpa da Mononucleose e de urina para ver como andavam as infecções. Fiz as análises no dia seguinte e não é que estava com uma infecção urinária?! E nas análises de sangue era visível que realmente ainda não estava completamente limpa da mononucleose, daí o fígado não estar ainda a 100%.
Fiquei ainda mais curiosa em relação à acupunctura e aos seus benefícios. Andei a fazer durante uns tempos e comecei a sentir-me muito melhor. Entretanto parei completamente. Tenho este defeito, começo a sentir-me melhor e paro com aquilo que me está a fazer bem.
Neste momento, ando outra vez um bocado em baixo e com o sistema imunitário um pouco fraco que faz com que tudo me apareça e resolvi recomeçar. Assim que cheguei a Dra. disse-me:
- "Então? Não andas a descansar outra vez."
Pensei, ahh essa também eu acertava, basta olhar para as olheiras que me chegam quase aos queixos.
- "o que é que se passa com este estômago?"
Estive com uma gastroenterite há uma semana e ainda não consigo comer nada de jeito (não lhe tinha dito nada disto antes de me perguntar pelo estômago).
Mais uma vez fiquei surpreendida pela positiva, a Dra. sabe mesmo do que fala e eu saio de lá a parecer que estou a caminhar em cima das nuvens. Desta vez, deixou-me umas agulhas nas orelhas para me reforçar o sistema imunitário e para dormir melhor. Esta noite dormi que nem um bebé. Não sei se isto tudo tem um pouco de efeito placebo, mas seja o que for, o que é certo é que saio de lá sempre melhor do que entrei. Já tenho consulta marcada para a próxima semana. Desta vez vou cumprir o tratamento à risca.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Relações
Ontem foi o Aniversário da minha amiga A. Admiro-a muito. Tem tido uma vida complicada. Um ex que é uma besta e que por azar é pai dos filhos. Apostou num negócio que a deixou descalsa até ao pescoço e que, infelizmente, não vingou. Há um ano atrás foi-lhe detectado um linfoma, que felizmente, e após algumas sessões de radio e quimioterapia e muita medicação está sobre controlo. Pelo caminho, separou-se do namorado com quem estava há 6 anos.
Como estava a dizer, ontem foi o aniversário dela. Gostei de a ver, como de costume, com uma força e vida extraordinárias. A falar pelos cotovelos, como sempre. Perguntei-lhe como se estava a aguentar, disse-me que bem, mas que lhe está a custar muito a ausência do G. Fiquei a pensar, realmente deve ser bem mais fácil separarmo-nos de uma pessoa que já nada nos diz, do que chegar à conclusão que, apesar de amarmos muito uma pessoa, não conseguimos ser felizes com ela.
Até aos meus 20 e poucos anos acreditava sinceramente na história do amor e uma cabana. Acreditava que o amor superava tudo. Acreditava que bastava amar verdadeiramente e tudo o resto se resolvia. Infelizmente, ao longo dos anos tenho vindo a acreditar cada vez menos nessa história. Cada vez vejo mais casais que se amam mas não conseguem ser felizes juntos. É uma coisa estranha, mas muito comum. Acredito que deva doer muito chegar a uma conclusão dessas e que seja ainda mais difícil pôr um ponto final numa história assim, caminhar em frente, partir para outra, quando a maioria das lembranças boas se sobrepõem às más.
Por um lado é bom que acabem por restar "quase" só as boas lembranças, por outro lado deve-se ficar com uma sensação de fracasso. Fracasso, no sentido de se pensar que se ainda se ama, se calhar se tivéssemos lutado mais um bocadinho, talvez as coisas resultassem. Não sei, isto sou eu a divagar. No caso dela, por muito que gostassem um do outro não dava mesmo. Estavam a magoar-se muito e quando assim é não vale mesmo a pena. Lá se foi mais uma história de amor. É estranho não os ver juntos, mas sinceramente acho-os mais serenos hoje, longe um do outro.
Como estava a dizer, ontem foi o aniversário dela. Gostei de a ver, como de costume, com uma força e vida extraordinárias. A falar pelos cotovelos, como sempre. Perguntei-lhe como se estava a aguentar, disse-me que bem, mas que lhe está a custar muito a ausência do G. Fiquei a pensar, realmente deve ser bem mais fácil separarmo-nos de uma pessoa que já nada nos diz, do que chegar à conclusão que, apesar de amarmos muito uma pessoa, não conseguimos ser felizes com ela.
Até aos meus 20 e poucos anos acreditava sinceramente na história do amor e uma cabana. Acreditava que o amor superava tudo. Acreditava que bastava amar verdadeiramente e tudo o resto se resolvia. Infelizmente, ao longo dos anos tenho vindo a acreditar cada vez menos nessa história. Cada vez vejo mais casais que se amam mas não conseguem ser felizes juntos. É uma coisa estranha, mas muito comum. Acredito que deva doer muito chegar a uma conclusão dessas e que seja ainda mais difícil pôr um ponto final numa história assim, caminhar em frente, partir para outra, quando a maioria das lembranças boas se sobrepõem às más.
Por um lado é bom que acabem por restar "quase" só as boas lembranças, por outro lado deve-se ficar com uma sensação de fracasso. Fracasso, no sentido de se pensar que se ainda se ama, se calhar se tivéssemos lutado mais um bocadinho, talvez as coisas resultassem. Não sei, isto sou eu a divagar. No caso dela, por muito que gostassem um do outro não dava mesmo. Estavam a magoar-se muito e quando assim é não vale mesmo a pena. Lá se foi mais uma história de amor. É estranho não os ver juntos, mas sinceramente acho-os mais serenos hoje, longe um do outro.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Não seja Urso
Ainda a propósito deste Post o Metropolitano de Lisboa, acabou de lançar a campanha Não seja urso - Respeite os outros com a ajuda destes posters. Será que o ursos vão perceber a mensagem? Espero que sim.
A minha Avó
Infelizmente só já tenho uma avó. O meu avô paterno, o avô M. foi o primeiro a falecer, tinha eu 11 anos. Não tenho muitas lembranças dele. Tinha uns olhos cor de mar, lindíssimos e a coisa que mais gostava de ver na televisão era o Boletim Meteorológico, ainda antes do aparecimento das meninas da meteorologia da SIC. Fumava tabaco de enrolar e fazia a barba com navalha. Tenho pena de não ter tido mais tempo com ele. Por tudo o que me contam dele, devia ser uma pessoa extraordinária.
O meu avô materno, o avô E. era a pessoa mais calma que conheci até hoje. Para ele, se podia ser feito amanhã, para quê estarmos a fazer hoje? Foi logo arranjar uma mulher que é uma acelerada e o tirava do sério. Aqueles dois eram mesmo o contrário um do outro. O avô E. fazia-nos baloiços na pernada mais grossa da Nogueira que havia no quintal. Teve uma Burra que baptizou de Paula Cristina, ainda hoje desconfio que deveria ser o nome de uma ex-namorada que ele teve. A morte dele custou-me horrores. Estava a acabar de chegar da Faculdade num Sábado horrível de chuva, quando o telefone toca e a avó nos diz que o avô foi para o Hospital durante a noite. Teve uma trombose. Passado 15 dias faleceu, depois de todos os filhos e a maioria dos netos se terem conseguido despedir dele. Foi duro voltar àquela casa e não o ver sentado no seu canto preferido. Ainda hoje, passados 11 anos quando falo com a minha avó, quase lhe pergunto: "Então e o avô como está?".
A minha avó paterna, a avó M.C. faleceu uns meses depois do meu avô E., digamos que foi um ano complicado. A avó M.C. era muito velhinha e curvada. Usava dentadura e o pequeno-almoço dela era Farinha 33, desde que me lembro. Não era uma mulher de carinhos, não foi criada assim. Um dia o coração dela simplesmente parou de bater. Era fraquinho como o de um passarinho.
A minha avó materna, a avó N. tem 84 anos. É uma resistente. Não chega a medir metro e meio, não chega a pesar 50kg. Tem olhos verdes e meia dúzia de cabelos brancos. Nunca os pintou, nem nunca os cortou. Usa uma trança até ao rabo, que depois enrola, como só ela sabe fazer e prende-a com uma rede. Veste-se de preto, sempre, desde que o avô E. morreu. Diz que ele lhe faz muita falta. Visita-o no cemitério muitas vezes, leva-lhe flores, fala com ele. A avó N. vive sozinha a 400kms dos filhos e netos que tem mais perto. Faz a comida dela e cheira bem. A maior felicidade dela é ter a casa cheia, cheia de filhos, cheia de netos, cheia de amigos dos filhos e dos netos. A avó N. toma conta das casas de 3 "sobrinhas" que são emigrantes em França e apenas vêm no Verão. Toma conta das casas sozinha, e ainda lhes faz uma horta com batatas, tomates, alfaces, feijão-verde e muito mais, para quando eles chegam no verão comerem as coisinhas do quintal deles. A avó N. ainda hoje nos pergunta o que queremos comer e faz-nos os nossos pratos preferidos. A primeira vez (e única) que levei um namorado (com que acabei por casar) a casa dela, disse-lhe eu fico neste quarto e o R. fica no outro, ao que ela muito rapidamente me responde: "Deves estar a pensar que vou fazer duas camas, para a meio da noite vocês estarem os dois na mesma. Era o que faltava!". A avó N. nasceu antes do tempo dela. Tem uma cabeça mais jovem, que eu própria, por vezes, tenho. É muito prática. É a melhor mãe, avó, sogra, que já conheci. Nunca a ouvi a dar opiniões sobre a educação dos netos sem que lhe fosse pedida. Usa uma expressão muito sábia em relação ao casamento: "casamento, apartamento". O que quer dizer com isto é que há que deixar voar os filhos quando estes saem dos ninhos e deixá-los formar o seu próprio ninho. O ninho dela está sempre lá para quando qualquer um de nós precisa de colinho. Tenho o maior orgulho nesta avó. É uma grande Mulher. Adoro-a com todas as minhas forças. A minha família diz que dos filhos e netos sou a mais parecida com ela, o que me enche de orgulho. Fisicamente tenho mais 10cm que ela. De feitio somos muito parecidas também e temos aquela cena a que se chama "bicho-carpinteiro". É raro estarmos sossegaditas e se conseguirmos fazer tudo hoje não deixamos nada para fazer amanhã. É assim a avó N. que já está em Lx., para passar o Natal.
O meu avô materno, o avô E. era a pessoa mais calma que conheci até hoje. Para ele, se podia ser feito amanhã, para quê estarmos a fazer hoje? Foi logo arranjar uma mulher que é uma acelerada e o tirava do sério. Aqueles dois eram mesmo o contrário um do outro. O avô E. fazia-nos baloiços na pernada mais grossa da Nogueira que havia no quintal. Teve uma Burra que baptizou de Paula Cristina, ainda hoje desconfio que deveria ser o nome de uma ex-namorada que ele teve. A morte dele custou-me horrores. Estava a acabar de chegar da Faculdade num Sábado horrível de chuva, quando o telefone toca e a avó nos diz que o avô foi para o Hospital durante a noite. Teve uma trombose. Passado 15 dias faleceu, depois de todos os filhos e a maioria dos netos se terem conseguido despedir dele. Foi duro voltar àquela casa e não o ver sentado no seu canto preferido. Ainda hoje, passados 11 anos quando falo com a minha avó, quase lhe pergunto: "Então e o avô como está?".
A minha avó paterna, a avó M.C. faleceu uns meses depois do meu avô E., digamos que foi um ano complicado. A avó M.C. era muito velhinha e curvada. Usava dentadura e o pequeno-almoço dela era Farinha 33, desde que me lembro. Não era uma mulher de carinhos, não foi criada assim. Um dia o coração dela simplesmente parou de bater. Era fraquinho como o de um passarinho.
A minha avó materna, a avó N. tem 84 anos. É uma resistente. Não chega a medir metro e meio, não chega a pesar 50kg. Tem olhos verdes e meia dúzia de cabelos brancos. Nunca os pintou, nem nunca os cortou. Usa uma trança até ao rabo, que depois enrola, como só ela sabe fazer e prende-a com uma rede. Veste-se de preto, sempre, desde que o avô E. morreu. Diz que ele lhe faz muita falta. Visita-o no cemitério muitas vezes, leva-lhe flores, fala com ele. A avó N. vive sozinha a 400kms dos filhos e netos que tem mais perto. Faz a comida dela e cheira bem. A maior felicidade dela é ter a casa cheia, cheia de filhos, cheia de netos, cheia de amigos dos filhos e dos netos. A avó N. toma conta das casas de 3 "sobrinhas" que são emigrantes em França e apenas vêm no Verão. Toma conta das casas sozinha, e ainda lhes faz uma horta com batatas, tomates, alfaces, feijão-verde e muito mais, para quando eles chegam no verão comerem as coisinhas do quintal deles. A avó N. ainda hoje nos pergunta o que queremos comer e faz-nos os nossos pratos preferidos. A primeira vez (e única) que levei um namorado (com que acabei por casar) a casa dela, disse-lhe eu fico neste quarto e o R. fica no outro, ao que ela muito rapidamente me responde: "Deves estar a pensar que vou fazer duas camas, para a meio da noite vocês estarem os dois na mesma. Era o que faltava!". A avó N. nasceu antes do tempo dela. Tem uma cabeça mais jovem, que eu própria, por vezes, tenho. É muito prática. É a melhor mãe, avó, sogra, que já conheci. Nunca a ouvi a dar opiniões sobre a educação dos netos sem que lhe fosse pedida. Usa uma expressão muito sábia em relação ao casamento: "casamento, apartamento". O que quer dizer com isto é que há que deixar voar os filhos quando estes saem dos ninhos e deixá-los formar o seu próprio ninho. O ninho dela está sempre lá para quando qualquer um de nós precisa de colinho. Tenho o maior orgulho nesta avó. É uma grande Mulher. Adoro-a com todas as minhas forças. A minha família diz que dos filhos e netos sou a mais parecida com ela, o que me enche de orgulho. Fisicamente tenho mais 10cm que ela. De feitio somos muito parecidas também e temos aquela cena a que se chama "bicho-carpinteiro". É raro estarmos sossegaditas e se conseguirmos fazer tudo hoje não deixamos nada para fazer amanhã. É assim a avó N. que já está em Lx., para passar o Natal.
Eliminação de Feriados
Ando um pouco agastada com esta história de estarem a pensar em eliminar determinados feriados para evitar as pontes. Em primeiro lugar, e esta sim é a minha maior preocupação, é que um dos feriados que estão a pensar em eliminar ou mover é o feriado de 1 de Novembro. Tá mal! Eu faço anos a 31 de Outubro e os senhores sabem lá o jeito que me dá ter o dia seguinte como feriado. Posso comemorar sempre o meu dia de anos no próprio dia e o pessoal não tem a desculpa de ter de abandonar a festa mais cedo porque o dia a seguir é dia de trabalho.
Em segundo lugar não percebo uma coisa, mas porque carga de água, é que tem de se dar pontes aos funcionários públicos? Eu se quiser ter uma ponte, tiro o dia de férias e tenho de combinar com os meus colegas para não tirarmos todos os mesmos dias, é básico, simples e não falha. Qual é a dúvida? Porque é que eu tenho de deixar de ter o meu feriado em nome da produtividade dos excelentíssimos funcionários públicos? Não tenho nada contra o funcionalismo público, tirando aquela parte de funcionarem mal...mas não me lixem o feriado, pah!
Em segundo lugar não percebo uma coisa, mas porque carga de água, é que tem de se dar pontes aos funcionários públicos? Eu se quiser ter uma ponte, tiro o dia de férias e tenho de combinar com os meus colegas para não tirarmos todos os mesmos dias, é básico, simples e não falha. Qual é a dúvida? Porque é que eu tenho de deixar de ter o meu feriado em nome da produtividade dos excelentíssimos funcionários públicos? Não tenho nada contra o funcionalismo público, tirando aquela parte de funcionarem mal...mas não me lixem o feriado, pah!
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Surf Portugal e Kelly Slater
E não é que o Kelly Slater voltou a vencer mais um campeonato do mundo? O 11º Campeonato do mundo.
Ainda me lembro do tempo em que tinha as paredes do quarto forradas com posters da Surf Portugal com fotos do rapaz, quando foi campeão pela primeira vez há quase 20 anos atrás. Não sei muito bem qual era a minha pancada com surf, mas gostava imenso e comprava a Surf Portugal quase todos os meses. Nunca pratiquei, claro, até porque nado mal e tenho um respeito (é mais medo) muito grande pelo mar. Adoro o mar, adoro praia, adoro estar dentro de água (quando é quentinha), mas tenho medo, muito medo. Mais ainda depois de quase ter morrido afogada com a minha Companheira do Mar, a T., em plena ilha da Boavista, em Cabo Verde (esta história fica para outro dia).
Como estava a dizer, Kelly Slater venceu o primeiro campeonato do mundo e tornou-se o surfista mais novo a fazê-lo e agora venceu de novo e tornou-se no mais velho surfista a fazê-lo. É extraordinário. E que giro que ele é!! Agora que penso bem, nos posters do meu quarto não devia ser por amor ao surf que lá estavam, mas sim por um fraquinho pelo Kelly.
Ainda me lembro do tempo em que tinha as paredes do quarto forradas com posters da Surf Portugal com fotos do rapaz, quando foi campeão pela primeira vez há quase 20 anos atrás. Não sei muito bem qual era a minha pancada com surf, mas gostava imenso e comprava a Surf Portugal quase todos os meses. Nunca pratiquei, claro, até porque nado mal e tenho um respeito (é mais medo) muito grande pelo mar. Adoro o mar, adoro praia, adoro estar dentro de água (quando é quentinha), mas tenho medo, muito medo. Mais ainda depois de quase ter morrido afogada com a minha Companheira do Mar, a T., em plena ilha da Boavista, em Cabo Verde (esta história fica para outro dia).
Como estava a dizer, Kelly Slater venceu o primeiro campeonato do mundo e tornou-se o surfista mais novo a fazê-lo e agora venceu de novo e tornou-se no mais velho surfista a fazê-lo. É extraordinário. E que giro que ele é!! Agora que penso bem, nos posters do meu quarto não devia ser por amor ao surf que lá estavam, mas sim por um fraquinho pelo Kelly.
Neste caso o título da capa já está desactualizado, neste momento já é Perfect 11
Prenda de Aniversário
Todos os anos me ofereço uma prenda de aniversário, este ano ainda não o tinha feito. Hoje foi o dia. Acabei de comprar 12 sessões de um Tratamento Redutor e Anti-celulítico, que inclui sessões de lipocavitação, radiofrequência e pressoterapia. Ainda tenho direito a uma consulta de nutrição no início do tratamento. O melhor disto tudo é que o valor desta prendinha era de 530 Euros e eu acabei de a comprar pela módica quantia de 49,90 Euros, através do Clube Fashion. Adoro estas compras!
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Horário de Inverno e a Causa da Minha Desorientação
Andei a fazer uma pesquisa sobre o porquê desta história do horário de Verão e horário de Inverno e desde já, quero agradecer ao Sr. Benjamim Franklin que deu um empurrãozinho para fazer com que sejam 6 da tarde e seja noite cerrada. O meu muito obrigada!!
Num belo dia do ano de 1784 (mais coisa menos coisa) o Benjamim acordou, já era de dia (cabrão era patrão só devia pegar ao meio-dia) e pensou: é pah, já é de dia há imenso tempo, que o sol já vai alto. E se em vez de ser meio-dia atrasássemos o relógio para as 11 da manhã? Hein?! Assim não parecia que eu chegava tão atrasado à fábrica.
Bom, a história não é bem esta, mas é como se fosse.
O objectivo desta mudança, que acabou por acontecer bem mais tarde, seria a malta não andar de velas acesas de manhã e assim poupar energia. De manhã, quando quando o pessoal acordava, no Inverno, já era de dia e supostamente não teria que acender as velas em casa nem que estar a trabalhar à luz da vela. WRONG!! De Inverno os dias são mais escuros, cinzentos e supostamente chove, por isso o que acontece com esta palhaçada é que me levanto de manhã e apesar de ser de dia, está escuro como o caraças e tenho de andar pela casa de luz acesa e depois chego a casa já de noite e toma lá...a EDP a facturar.
E o meu humor, como é que fica no meio disto? É que assim que começa a anoitecer e eu ainda estou no escritório a trabalhar, dá-me é logo vontade de calçar a pantufinha e esparramar-me no sofá mais próximo.
Andei a pesquisar a sério e lá uns Srs. de Cambridge até fizeram um estudo recente, em que comprovam que durante o horário de Verão se gasta menos energia e até se polui menos. Além disso, está provado, também, que o consumo de energia é muito maior à tarde do que de manhã.
Em minha opinião o Sr.Franklin era mas é o dono da EDP lá do sítio.
Não estará na altura de cagar de alto para a ideia luminosa que o Sr. teve em mil setecentos e troca o passo e acabar de uma vez por todas com esta merda? Até porque eu fico com um humor de cão durante o Inverno e era muito mais fácil para quem tem de me aturar se pelo menos a hora não mudasse.
E ainda há mais, parece que isto não me acontece só a mim. Acabei de ler o seguinte: "A alteração horária provoca ligeiras perturbações (em mim, ENORMES) no ritmo do organismo, com maior incidência nas crianças e nos idosos. Poderão até ocorrer episódios de irritabilidade, cansaço e desorientação".
Esta poderá muio bem ser a causa da minha desorientação actual!
Notinha: O bom de saír de casa de noite e voltar de noite é que não vejo o pó nos móveis
Num belo dia do ano de 1784 (mais coisa menos coisa) o Benjamim acordou, já era de dia (cabrão era patrão só devia pegar ao meio-dia) e pensou: é pah, já é de dia há imenso tempo, que o sol já vai alto. E se em vez de ser meio-dia atrasássemos o relógio para as 11 da manhã? Hein?! Assim não parecia que eu chegava tão atrasado à fábrica.
Bom, a história não é bem esta, mas é como se fosse.
O objectivo desta mudança, que acabou por acontecer bem mais tarde, seria a malta não andar de velas acesas de manhã e assim poupar energia. De manhã, quando quando o pessoal acordava, no Inverno, já era de dia e supostamente não teria que acender as velas em casa nem que estar a trabalhar à luz da vela. WRONG!! De Inverno os dias são mais escuros, cinzentos e supostamente chove, por isso o que acontece com esta palhaçada é que me levanto de manhã e apesar de ser de dia, está escuro como o caraças e tenho de andar pela casa de luz acesa e depois chego a casa já de noite e toma lá...a EDP a facturar.
E o meu humor, como é que fica no meio disto? É que assim que começa a anoitecer e eu ainda estou no escritório a trabalhar, dá-me é logo vontade de calçar a pantufinha e esparramar-me no sofá mais próximo.
Andei a pesquisar a sério e lá uns Srs. de Cambridge até fizeram um estudo recente, em que comprovam que durante o horário de Verão se gasta menos energia e até se polui menos. Além disso, está provado, também, que o consumo de energia é muito maior à tarde do que de manhã.
Em minha opinião o Sr.Franklin era mas é o dono da EDP lá do sítio.
Não estará na altura de cagar de alto para a ideia luminosa que o Sr. teve em mil setecentos e troca o passo e acabar de uma vez por todas com esta merda? Até porque eu fico com um humor de cão durante o Inverno e era muito mais fácil para quem tem de me aturar se pelo menos a hora não mudasse.
E ainda há mais, parece que isto não me acontece só a mim. Acabei de ler o seguinte: "A alteração horária provoca ligeiras perturbações (em mim, ENORMES) no ritmo do organismo, com maior incidência nas crianças e nos idosos. Poderão até ocorrer episódios de irritabilidade, cansaço e desorientação".
Esta poderá muio bem ser a causa da minha desorientação actual!
Notinha: O bom de saír de casa de noite e voltar de noite é que não vejo o pó nos móveis
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Aniversário
E que tal tirar o dia de anos de férias e ficar com 4 dias seguidos sem trabalhar? Brutal!!!
E que tal ficar com uma gastroenterite durante esses dias? Lá está, há merdas que só me acontecem a mim!!
"#$%&/()=?/6%$#2"»!!!!
E que tal ficar com uma gastroenterite durante esses dias? Lá está, há merdas que só me acontecem a mim!!
"#$%&/()=?/6%$#2"»!!!!
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