quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Óscars 2015 - 2ª Rodada

Boyhood  

Este fim de semana só deu mesmo para ver este filme, mas mesmo que tivesse dado para mais acho que escreveria um post só mesmo dedicado a Boyhood.
Não é o filme da minha vida, mas é um filme da vida. Uma história como tantas outras onde há uma mãe que se separou do pai dos filhos, que ficou sozinha com duas crianças, que vivia com poucas condições e teve força para começar a estudar de novo, para seguir o seu sonho e para ter uma vida melhor. Pelo meio casou duas vezes (com duas bestas) e voltou a divorciar-se. Os dois filhos foram crescendo, porque a vida também não pára para eles. O pai (Ethan Hawke) era o típico irresponsável que não estava preparado para ser pai e deu à sola. Aparecia de vez quando com prendas fixes e que há medida que os anos vão passando ele próprio vai crescendo. O que tem de especial este filme? É que foi filmado ao longo de 12 anos e a evolução física das personagens é mesmo verdadeira. O Mason (personagem principal) tinha 5/6 anos no início do filme e nas últimas cenas tem 18. 
Quase no final do filme dou por mim a chorar, ainda antes da mãe (Particia Arquette), porque o Mason vai para a faculdade. Dei por mim a pensar: isto tudo passa tão rápido, eles nascem, crescem, saem de casa (já mencionei que nem sequer tenho filhos? - Estou toda lixada, sim é um facto). No final de contas o que interessa são os momentos, aliás uma das mensagens do filme é mesmo essa. Todos nós fazemos escolhas que alteram as nossas vidas e as vidas dos que nos rodeiam. Essas decisões trazem coisas boas e coisas más, o mais importante é aprendermos com tudo o que nos acontece e tentar ultrapassar as dificuldades. Pelo caminho vamos coleccionando momentos, momentos esses que no fim de contas são a nossa própria vida.
Quem viu a triologia Antes do Amanhecer com o Ethan Hawke vai gostar dos dialogos do pai com os miúdos. Acho que o Ethan Hawke tem uma capacidade enorme para interpretar maravilhosamente estes diálogos escritos pelo Richard Linklater. 
E depois há a banda sonora que nos transporta para cada uma das épocas em que o filme é passado: de Coldplay a Lady Gaga, passando por Paul McCartney, Daft Punk, Foo Fighters.
Gostei, mas percebo quem ache que não acontece nada de especial no filme. É "apenas" um filme sobre a vida.



Pequenas Irritações AKA Merdices Que Me Fazem Apetecer dar um Grito


Monday Mood


sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Cenas a Custo 0 (Zero)


Aulas de Tai Chi e Chi Kung nos jardins da Torre de Belém todos os Domingos das 10h00 às 12h00. Não é necessária marcação prévia, basta aparecer. E não é necessário levar estas roupinhas, ok?! 

Uma História de ♥ Incondicional

Adoro isto.





quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Óscars 2015 - 1ª Rodada

American Sniper - Sniper Americano

É um filmezito assim meio fraquito para óscar, digo eu que não sou crítica de cinema. Um thriller americano sobre um sniper que se tornou numa lenda por ter morto mais de cem alvos perigosos. A história é verídica, mas sinceramente ficou aquém das minha expectativas. 
Mas o que eu gostei mesmo foi desta cena. Fiquei a olhar para o gajo lá de casa e disse: credo que ciosinha tão mal feita...aquilo é um boneco e desatámos os dois a rir. Pelos vistos tínhamos razão.



Gone Girl - Em Parte Incerta


O que dizer do Gone Girl? Ai c'a nervos de filme pá. É o David Fincher no seu melhor uma vez mais. Se viram a versão americana do The girl with the dragon tattoo e gostaram, também vão gostar deste, tenho a certeza. Suspense do início ao fim numa trama habilmente montada. Gostei mesmo.


The judge - O Juíz

Quem é que pediu um bom filme para ver no Domingo à tarde? Cá está, é este mesmo. Uma história muito simples sobre desavenças familiares. Levou-me à lágrima? Sim, levou. Mas também ultimamente o que é que não me leva? Não fossem as interpretações do fofinho Robert Downey Jr. e do Sr. Robert Duvall era daqueles filmes que passava directamente para os telecines.

Fucked Up World


Ahhhh o Amor


terça-feira, 20 de janeiro de 2015


Note to Self

Porque há dias assim. Porque há dias que não apetece saír da cama. Porque há dias que não apetece ir para aquele emprego que há muito não nos satisfaz. Porque há dias em que não nos apetece aturar o chefe que dá connosco em doidas. Porque há dias em que não nos apetece ver as mesmas caras. Porque há dias em que nem nos apetece ver caras. Porque há dias em que o sol não brilha e a chuva parece que só cai em cima do nosso cabelo acabado de esticar. Porque há dias que temos pena de nós próprios e na nossa medíocre vida. Porque há dias assim...há que contrariar. Há que tomar um banho mais prolongado do que o normal. Há que tomar o pequeno almoço sentada no sofá a ver as notícias. Há que exagerar um bocadinho mais na maquilhagem. Há que esticar o cabelo ou fazer um novo penteado. Há que vestir aquela roupa que nos favorece e com qual nos sentimos um bocadinho melhor. Há que calçar aqueles sapatos que no fim do dia nos deixam os pés todos lixados, mas que durante o dia nos fazem parecer que temos as pernas mais finas e mais longas. Para quê, se vamos ver as mesmas pessoas de sempre, se vamos para o trabalho de que nos apetece fugir? Porque sim, porque nós merecemos. Porque somos boas pessoas, porque merecemos ser felizes, porque merecemos ser alegres, porque merecemos sentirmo-nos bem. Porque as pessoas que estão a nosso lado também merecem ter o melhor de nós, mesmo nos dias em que nos sentimos uma merda. Porque devemos isso a nós próprios. Há que contrariar o estado de espírito. Há que telefonar a um amigo e convidá-lo para um café à hora de almoço. Há que marcar a depilação definitiva que andamos a adiar porque há coisas mais importantes que fazem falta lá em casa. Há que ir ao ginásio ao final do dia, mesmo que cheguemos a casa às 10 da noite e os putos já estejam a dormir. Há que barrar o corpo com o melhor e mais cheiroso creme que tivermos em casa. Há que vestir aquela lingerie sexy que nunca usamos, porque estamos à espera de uma noite especial. Há que ligar à nossa cara metade a meio do dia e dizer-lhe que gostamos dela, só porque sim. Há que acender velas em casa. Há que não pensar no jantar nem no almoço do dia seguinte. Há que viver, porque a vida é bela e nós temos tanto para ser felizes e pura e simplesmente há dias que não o conseguimos ver. Há que contrariar o estado de espírito. Há que ser feliz. Simplesmente porque estamos vivos, temos saúde, os melhores amigos do mundo e a família mais estranha do planeta mas que está sempre lá para nós, mesmo naqueles dias em que acordamos insuportáveis.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Crónicas de Ginásio

O gajo lá de casa está temporariamente desempregado e como eu há um mês que não punha este rabo cheio de celulite no ginásio não temos ido juntos. Este Sábado conseguimos ir os dois e eis o cenário:

Uma histérica qualquer: Olha que bom, vieste hoje (a dirigir-se ao meu gajo)
O meu gajo: Olá, esta é a S., a minha mulher. Amor esta é a Uma histérica qualquer (ele disse o nome, mas não sou muito boa a fixar nomes, muito menos de gente que não me desperta qualquer simpatia)
Moi même: Bom dia (sem esboçar um sorriso sequer)
Uma histérica qualquer: Também vais começar a treinar aqui?
Moi même: Não vou começar, já cá treino há muito tempo (novamente sem um sorriso, coisa rara em mim, que sorrio até para uma pedra da calçada mais bonitinha)
Dirijo-me à recepcionista para tratar de um assunto e digo ao meu gajo para ir andando. Subo para o balneário e eis que a histérica está à porta do balneário masculino a falar com o meu gajo. Passo, lanço uma faísca pelos olhos e vou-me equipar. Já no balneário:
Uma histérica qualquer: Então vais começar a vir a que dias?
(Só estávamos as duas no balneário, pelo que era estranho se fingisse que não era nada comigo).
Moi même: Basicamente quando me apetecer.
Uma histérica qualquer: Ha eu estou de baixa e então tenho encontrado o G. sozinho e peço-lhe ajuda para treinar.
Moi même: Até já (que é como quem diz, estás aqui estás estendida no chão a sangrar do nariz)
Já no gym lanço um olhar matador ao meu gajo como que a dizer: em casa falamos e aparece a Uma histérica qualquer (juro que só me lembrava daquela personagem do Jim Carey...It's the cable guy...) a explicar o tipo de treino que ia fazer. Eu, antes que lhe desse com um peso na testa, fui fazer o meu treino. O meu gajo vem ter comigo e diz: 
O meu gajo: já viste o peso que Uma histérica qualquer põe para fazer os agachamentos? (numa tentativa de desbloqueador de conversa)
Moi même: (a pensar, este gajo não tem amor à vida) parabéns para ela. 

...

Uma histérica qualquer: Não gosto nada de fazer essa máquina para as costas. Se fosse eu a ti fazia antes aquela lá do fundo.
Nem respondi, olhei para Uma histérica qualquer de alto a baixo, meti os phones nos ouvidos e continuei o meu exercício.

A conversa ficou por ali...mas pelos vistos ainda me está remoer visto que vim aqui escrever isto. Ups, parece que vai haver discussão com o gajo lá de casa.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Pics I Love

                                                                                  Herb Ritts

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Óscars 2015

Estou que nem posso

Melhor Filme:

«American Sniper»
«Birdman»
«Boyhood»
«The Grand Budapest Hotel»
«The Imitation Game»
«Selma»
«The Theory of Everything»
«Whiplash»

Melhor Realizador

Alejandro G. Iñárritu - «Birdman»
Richard Linklater - «Boyhood» 
Bennett Miller - «Foxcatcher» 
Wes Anderson - «The Grand Budapest Hotel» 
Morten Tyldum - «The Imitation Game» 

Melhor Atriz:

Felicity Jones «The Theory Of Everything»
Julianne Moore «Still Alice»
Rosamund Pike «Gone Girl»
Reese Witherspoon «Wild»
Marion Cotillard «Two Days, One Night»

Melhor Ator:

Steve Carell «Foxcatcher»
Eddie Redmayne «The Theory of Everything»
Michael Keaton «Birdman»
Benedict Cumberbatch «The Imitation Game»
Bradley Cooper «American Sniper»

Melhor Ator Secundário:

Ethan Hawke «Boyhood»
Robert Duvall «The Judge»
Edward Norton «Birdman»
Mark Ruffalo «Foxcatcher»
JK Simmons «Whiplash»

Melhor Atriz Secundária:

Patricia Arquette «Boyhood»
Keira Knightley «The Imitation Game»
Emma Stone «Birdman»
Meryl Streep «Into The Woods»
Laura Dern «Wild»

Melhor música original:

«Everything Is Awesome», de «The Lego Movie»
«Glory», de Selma
«Grateful», de Beyond The Lights
«I'm not gonna miss you», de Glen Campbell... I'll be me
«Lost Stars», de Begin Again

Efeitos visuais:

«Captain America: The Winter Soldier»
«Dawn Of The Planet of the Apes»
«Guardians Of The Galaxy»
«Interstellar»
«X-Men: Days Of Future Past»

Filme de animação:

«Big Hero 6»
«The Boxtrolls»
«How To Train Your Dragon 2»
«Song of the Sea»
«The Tale of Princess Kaguya»

Melhor Filme Estrangeiro

Polónia «Ida»
Rússia «Leviathan»
Estónia - «Tangerines»
Mauritânia - «Timbuktu»
Argentina - «Wild Tales»

Melhor Argumento Original

«Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance)» - Alejandro G. Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris, Jr. & Armando Bo
«Boyhood» - Richard Linklater
«Foxcatcher» - E. Max Frye e Dan Futterman
«The Grand Budapest Hotel» - Wes Anderson; Wes Anderson & Hugo Guinness
«Nightcrawler» - Dan Gilroy

Melhor Argumento Adaptado

«American Sniper» - Jason Hall
«The Imitation Game» - Written by Graham Moore
«Inherent Vice» - Paul Thomas Anderson
«The Theory of Everything» - Anthony McCarten
«Whiplash» - Damien Chazelle

Melhor Documentário

«CitizenFour» Laura Poitras, Mathilde Bonnefoy e Dirk Wilutzky
«Finding Vivian Maier» John Maloof e Charlie Siskel
«Last Days in Vietnam^» Rory Kennedy e Keven McAlester
«The Salt of the Earth» Wim Wenders, Juliano Ribeiro Salgado e David Rosier
«Virunga» Orlando von Einsiedel e Joanna Natasegara



segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Tia Madrasta, Madrasta Tia, No Que é Que Me Fui Meter # 3

Tenho para mim que o puto lá de casa é arraçado de macaco. Anda sempre aos saltos. Sempre. Qualquer obstáculo na rua ou em casa é para ser ultrapassado aos saltos. Seja uma pedra, um pin no estacionamento, uma floreira, um muro de 20cm, uma parede de 1,90cm, umas escadas, um passeio, um banco de jardim...
Domingo lá fomos nós fazer uma visita ao Santa Maria, depois de uma aparatosa queda nas escadas do prédio depois, de claro está, tentar descer 9 degraus com um só salto. Resultado: Uma fissura no ante-braço.