sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Pics I Love

                                                   Kate Moss by Rankin

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Ainda não acabei de desfazer as malas das férias...isto nem parece meu, ter uma mala no meio do chão do quarto aberta e andar todos os dias a usar os cremes que ainda estão na bolsa que levei de férias e que ainda não me apeteceu devolver às prateleiras da casa de banho...pode querer dizer:

a) que ainda não me mentalizei que as férias acabaram mesmo
b) que estou com esperança que os meus pais ganhem o euromilhões amanhã e eu tenha de acabar de fazer a mala para ir de férias prolongadas
c) que o meu "eu organizadinho" foi de férias e ainda não voltou
d) que as férias não me souberam bem a férias porque não fiz praia 
e) que me estou a curar da mania das arrumações
f) que estou a ver apenas aquilo que me apetece e finjo não ver a mala no chão
g) que o que me apetece mesmo é acabar de fazer a mala e saír
h) que estou só com uma preguiça tremenda

Depre Pós-Férias

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sábado, 9 de agosto de 2014

Novo Ciclo#5



Passaram dois meses e já consigo fazer 1 (uma) elevação na barra, perfeitinha que só ela. Ok, isto pode parecer um absurdo, dois meses para conseguir fazer uma elevação, mas para mim foi uma conquista. Há dois meses atrás nem flexões conseguia fazer. Apenas fazia flexões de joelhos no chão, hoje pareço uma tábua direitinha a fazê-los. O meu objectivo era pequenino mas atingi-o e estou orgulhosa de mim mesma. Tungas. Objectivo cumprido

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Tapete Anti-Sogra

Este vai para a nova casa...just in case


Momento Copy Paste do Dia


Comecei a amar-te no dia em que te abandonei.
Foram as palavras dele quando, dez anos depois, a encontrou por mero acaso no café. Ela sorriu, disse-lhe “olá, amo-te” mas os lábios só disseram “olá, está tudo bem?”. Ficaram horas a conversar, até que ele, nestas coisas era sempre ele a perder a vergonha por mais vergonha que tivesse naquilo que tinha feito (como é que fui deixar-te? como fui tão imbecil ao ponto de não perceber que estava em ti tudo o que queria?), lhe disse com toda a naturalidade do mundo que queria levá-la para a cama. Ela primeiro pensou em esbofeteá-lo e depois amá-lo a tarde toda e a noite toda, de seguida pensou em fugir dali e depois amá-lo a tarde toda e a noite toda, e finalmente resolveu não dizer nada e, lentamente, a esconder as lágrimas por dentro dos olhos, abandonou-o da mesma maneira que ele a abandonara uma década antes. Não era uma vingança nem sequer um castigo – apenas percebeu que estava tão perdida dentro do que sentia que tinha de ir para longe dali para ir para dentro de si. Pensou que provavelmente foi isso o que lhe aconteceu naquele dia longínquo em que a deixara, sozinha e esparramada de dor, no chão, para nunca mais voltar.
De tudo o que amo és tu o que mais me apaixona.
Foram as palavras dela, poucos minutos depois, quando ele, teimoso, a seguiu até ao fundo da rua em hora de ponta. Estavam frente a frente, toda a gente a passar sem perceber que ali se decidia o futuro do mundo. Ele disse: “casei-me com outra para te poder amar em paz”. Ela disse: “casei-me com outro para que houvesse um ruído que te calasse em mim”. Na verdade nem um nem outro disseram nada disso porque nem um nem outro eram poetas. Mas o que as palavras de um (“amo-te como um louco”) e as palavras de outro (“amo-te como uma louca”) disseram foi isso mesmo. A rua parou, então, diante do abraço deles.
Pedro Chagas Freitas
in "Prometo Falhar"

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Fechar a Porta


Hoje foi dia de fechar a porta. Espero que o casal que, a partir de hoje, vive naquela casa seja tão feliz como eu fui. Vivi os melhores dias da minha vida naquele espaço. Vou ter saudades, saudades do sol, saudades do terraço, saudades do cheiro, saudades do aconchego, saudades do amor, saudades dos vizinhos do lado, saudades de olhar para o tejo todas as manhãs. É tempo de soltar as amarras, rumar a novos mares e ancorar num novo porto seguro. Sozinha ou acompanhada eu sei que sou capaz.