Se há coisa que aprendi com o meu processo de separação e divórcio, é que sobrevivo sozinha e continuo a viver sozinha. Tornei-me numa pessoa mais tolerante em determinadas coisas (meias espalhadas no chão, copos sujos no lava-loiça com a máquina da loiça vazia, merdices vá), mas há coisas que não admito e nem tolero. Aprendi com toda a dor e sofrimento que isso traz quais são os meus limites e esses limites não são para ser ultrapassados por ninguém. A minha sanidade mental é a coisa mais importante e a preservar. Venha quem vier...e não quero cuspir para o ar...há determinadas coisas das quais não abdico: respeito é uma delas. A partir do momento em que sentimos que alguém perde o respeito por nós é para parar por aí. Hoje não tolero faltas de respeito de ninguém e muito menos debaixo do meu tecto. Acho que toda a situação por que passei me deu uma força maior. Talvez aquele ditado que diz que o que não nos mata nos torna mais fortes seja mesmo real. Hoje tenho a noção de que venha o que vier eu sobrevivo e vivo.