quinta-feira, 12 de julho de 2012

Eu não acredito...mas que as há, há

                                                              Ou Mil ou Cem ou Mais


Nunca fui muito destas coisas de sinas e tarots. A primeira e única vez que deixei que me lessem a mão, foi na despedida de solteira de uma amiga em que organizámos um jantar muito catita num restaurante muito giro, onde todas as peças de mobiliário e decoração se encontravam à venda e onde estavam umas senhoras a ler as mãos e a deitar as cartas. Como já disse, nunca gostei muito destas coisas. Custa-me a acreditar que temos a nossa vida toda escrita, isso faz de nós umas autênticas marionetas, certo? Se bem que pensando bem, podemos sempre desculpar-nos com o destino, quando alguma coisa não corre conforme o planeado. "Não eu não fiz merda, foi o destino!"
Gostando ou não gostando, acreditando ou não acreditando acabámos por ir todas. Umas leram as mãos, outras preferiram o tarot. A mim leram-me as mãos. Confesso que fiquei impressionada quando a senhora me começou a falar de coisas que se tinham passado no meu passado, sem que eu abrisse a boca. Fiquei assim para o aparvalhada. Mais aparvalhada fiquei quando me começou a descrever o futuro. Fiquei um bocado abalada, por um momento, mas depois passou e nunca mais pensei nisso. Contei à minha mãe na altura e um dia destes a minha querida mãe pergunta: "olha lá...a senhora que te leu as mãos não te disse que isto ia acontecer?" E não é que disse?!

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