quarta-feira, 19 de setembro de 2012
O Jornalismo está Podre
Este jornalismo está podre. Mas afinal qual é a diferença entre o rabo do Harry e as mamas da Kate? Ha e tal...um rabo de um homem é uma coisa, as mamas de uma lady, são outra...tretas...falsos pudores. Se publicaram o rabiosque do Harry, acho que também deviam publicar as maminhas da Kate. Mas afinal, querem ou não querem igualdade?
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
2ª feira? No Stress
Ou Mil Ou Cem Ou Mais
Para quem só teve uma semana de férias este ano, ter uma 2ª feira, daquelas que prometem ser caóticas (regresso dos miúdos às aulas, re-abertura da rotunda do Marquês, 2 horas de trânsito para chegar ao trabalho...and so on), e poder estar descansada e sozinha na praia, é qualquer coisa de fenomenal.
sábado, 15 de setembro de 2012
Manif
Pela primeira vez na vida saí à rua para protestar contra estes e os outros ladrões que nos andam a roubar desde que me lembro, e comecei a dar por isso. Não sei se já aqui falei, mas um dos episódios mais traumáticos da minha vida foi o assalto a minha casa, tinha eu uns 12 anos. Na altura, não se passava nada, com 12 anos já ficava sozinha em casa sem qualquer tipo de problema. Um belo dia chego da escola (sozinha) e apercebo-me que a casa tinha sido assaltada, remexida, vasculhada, violada por um cabrão qualquer que precisava de matar a ressaca e roubou todas as minhas coisas. Fiquei meses sem conseguir entrar em casa sozinha. Sentia uma constante presença de um estranho na minha casa. Claro que já não estava lá ninguém, mas a sensação de tocarem nas minhas coisas causa-me repulsa até hoje. Sou demasiado reactiva e agressiva contra todo e qualquer tipo de ladrão que me tente roubar a mim ou a minha família. Pode-se dizer que tenho tido sorte de nunca ter levado um balázio na cabeça ou mesmo uma chapada bem assente, num ou outro episódio que me aconteceu.
A minha família não era pobre, nunca nos faltou para comer, mas também não éramos ricos. Tínhamos a perfeita consciência do que os meus pais tinham de trabalhar para nos dar aquilo que mais gostávamos. Nunca fui daquelas betinhas da escola com calças Uniforme, blusões Duffy e por aí fora. Na altura, se calhar até tinha gostado de ser, mas neste momento sinto-me feliz por nunca ter sido igual à outras pitas...era uma pita diferente. Comprei as minhas primeiras Levi's aos 16 anos, a prestações, numa loja lá do bairro.
Como estava a dizer, tudo o que tenho, que não é muito, sempre me saiu do pêlo. Primeiro do pêlo dos meus pais, na verdade, e depois do meu. Estudei, comecei a trabalhar, comprei a minha casa, a única vez que não fui votar foi no dia do meu casamento, digamos que tinha coisas mais importantes para fazer nesse dia. Sempre paguei os meus impostos e as minhas contas a tempo e horas. Orgulho-me de não dever nada a ninguém, a não ser a casa, que continuo a pagar ao banco, porque, infelizmente, não tenho uns pais ricos que tivessem possibilidade de me oferecer um T0 que fosse. Nunca roubei nada e quando digo nada é nada mesmo, nem mesmo uma pastilha elástica quando era miúda. Se bebo uma garrafa de água, enquanto ando às compras, no final ponho a garrafa vazia no tapete rolante da caixa para a pagar.
Não gosto de ladrões, nunca gostei. Não gosto de roubar. Não gosto de ser roubada. Ultimamente a sensação que tenho cada vez que acendo a televisão ou leio o jornal é que estou a ser roubada. Sinto aquela sensação que senti aos 12 anos, quando cheguei a casa e não tinha nada. Aquela sensação de que um cabrão qualquer tinha invadido o meu espaço e roubado aquilo que me tinha custado tanto a conquistar.
Por isso, desta vez fui para a rua gritar. Gritar para que parem de me roubar. Sinto por esta gente o mesmo que senti naquele dia pelo ladrão que me entrou em casa...desprezo e uma vontade enorme de lhes rebentar as trombas, de lhes retirar todos os privilégios, de lhes tirar os filhos dos colégios privados, de lhes tirar o carro à porta com motorista, de lhes tirar a segurança privada, de lhes tirar as reformas chorudas, de lhes dar 450 Euros para as mãos e dizer...vá vivam lá apenas com este dinheiro durante o mês, mas não se esqueçam que tem de dar para pagar a comida, a água, a luz, o gás, a casa, o carro, pagar o colégio dos miúdos...não dá para tudo?...Não sejam piegas, no próximo mês têm mais 450 Euros para gastar.
A minha família não era pobre, nunca nos faltou para comer, mas também não éramos ricos. Tínhamos a perfeita consciência do que os meus pais tinham de trabalhar para nos dar aquilo que mais gostávamos. Nunca fui daquelas betinhas da escola com calças Uniforme, blusões Duffy e por aí fora. Na altura, se calhar até tinha gostado de ser, mas neste momento sinto-me feliz por nunca ter sido igual à outras pitas...era uma pita diferente. Comprei as minhas primeiras Levi's aos 16 anos, a prestações, numa loja lá do bairro.
Como estava a dizer, tudo o que tenho, que não é muito, sempre me saiu do pêlo. Primeiro do pêlo dos meus pais, na verdade, e depois do meu. Estudei, comecei a trabalhar, comprei a minha casa, a única vez que não fui votar foi no dia do meu casamento, digamos que tinha coisas mais importantes para fazer nesse dia. Sempre paguei os meus impostos e as minhas contas a tempo e horas. Orgulho-me de não dever nada a ninguém, a não ser a casa, que continuo a pagar ao banco, porque, infelizmente, não tenho uns pais ricos que tivessem possibilidade de me oferecer um T0 que fosse. Nunca roubei nada e quando digo nada é nada mesmo, nem mesmo uma pastilha elástica quando era miúda. Se bebo uma garrafa de água, enquanto ando às compras, no final ponho a garrafa vazia no tapete rolante da caixa para a pagar.
Não gosto de ladrões, nunca gostei. Não gosto de roubar. Não gosto de ser roubada. Ultimamente a sensação que tenho cada vez que acendo a televisão ou leio o jornal é que estou a ser roubada. Sinto aquela sensação que senti aos 12 anos, quando cheguei a casa e não tinha nada. Aquela sensação de que um cabrão qualquer tinha invadido o meu espaço e roubado aquilo que me tinha custado tanto a conquistar.
Por isso, desta vez fui para a rua gritar. Gritar para que parem de me roubar. Sinto por esta gente o mesmo que senti naquele dia pelo ladrão que me entrou em casa...desprezo e uma vontade enorme de lhes rebentar as trombas, de lhes retirar todos os privilégios, de lhes tirar os filhos dos colégios privados, de lhes tirar o carro à porta com motorista, de lhes tirar a segurança privada, de lhes tirar as reformas chorudas, de lhes dar 450 Euros para as mãos e dizer...vá vivam lá apenas com este dinheiro durante o mês, mas não se esqueçam que tem de dar para pagar a comida, a água, a luz, o gás, a casa, o carro, pagar o colégio dos miúdos...não dá para tudo?...Não sejam piegas, no próximo mês têm mais 450 Euros para gastar.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
WTF?
Já uma pessoa não pode adormecer descansadinha na praia, que quando acorda é isto
Ou Mil ou Cem ou Mais
Peço desculpa pelo cliché das fotos dos pés (que ainda por cima são feios que dói), mas teve de ser
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Mais uma Vez, o Pingo Doce
Boa, agora, além das habituais filas nas caixas, também há filas no multibanco do Pingo Doce. Olha que foda-se, hã!
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